Há 50 anos: Trintignant repete a dose

Mesmo com Hawthorn – como de costume – atacando com tudo, Stirling Moss tinha conquistado em Buenos Aires surpreendentemente a primeira vitória do Cooper de motor central-traseiro. A multidão em Monte Carlo ficou estupefata ao ver o feito se repetir no desafiador circuito de rua.


O francês Maurice Trintignant, um vencedor anterior do GP de Mônaco, cruzou primeiro a linha de chegada em seu Cooper da equipe de Rob Walker, vinte segundos à frente da ameaçadora Ferrari de Luigi Musso.

Jack Brabham deu a Cooper ainda mais motivo para celebrar chegando em quarto lugar, atrás da Ferrari de Collins. Mike Hawthorn, um dos fortes concorrentes ao título deste ano, teve que abandonar com problemas mecânicos pouco antes da metade da prova. O circuito também se mostrou pouco amigável aos Vanwall e todos os três pilotos da equipe já tinham saído da corrida muito antes do final.

Tony Brooks tinha se mostrado como grande favorito nos treinos, marcando um tempo que facilmente lhe assegurou a pole position. Embora fosse Behra o líder no começo da corrida, e parecesse forte o bastante para vencer, até que seus freios o derrubaram depois de apenas um terço de prova.

XVI Grand Prix Automobile de Monaco – Grand Prix de Fórmula 1 de Mônaco de 1958, Mônaco.

Pole Position: Tony Brooks, Vanwall 57,
1m 39.800s, 113.447 km/h (70.508 mph) de média.

Resultado final: Vencedor – Maurice Trintignant, Cooper T45-Climax, 100 laps x 3.145 km (1.954 milhas) = 314.500 km (195.4 milhas) distância total em 2h 52m 27.9s, 109.414 km/h (68.000 mph) de média.

2) Luigi Musso, Ferrari Dino 246 + 20.2s
3) Peter Collins, Ferrari Dino 246 + 38.8s
4) Jack Brabham, Cooper T45 + 3 voltas
5) Harry Schell, BRM P25 + 9 voltas
6) Cliff Allison, Lotus 12-Climax +13 voltas

Volta mais rápida: Mike Hawthorn, Ferrari 246, 1m 40.6s on lap 36 = 112.545 km/h (69.932 mph) de média.

Marcos entre pilotos:

– estréia em Grand Prix de Fórmula 1 dos pilotos André Testut, Bernie Ecclestone, Bruce Kessler, Cliff Allison, Giulio Cabianca, Graham Hill, Ken Kavanagh, Luigi Taramazzo and Maria-Teresa de Filippis.

Marcos entre equipes, construtores e fornecedores:

– 1ª vitória da Dunlop como fornecedor de pneus;

– 1ª pole position da Dunlop como fornecedor de pneus;

– estréia em Grand Prix de Fórrmula 1 da Lotus como construtor, assim como da equipe Lotus como participante.

– estréia em Grand Prix de Fórmula 1 de Avon e Dunlop como fornecedores de pneus.

3 Gedanken zu “Há 50 anos: Trintignant repete a dose

  1. pois é, mr. Ecclestone bem que tentou, mas não se qualificou para o grid, que em Mônaco era limitado a poucos carros já naquela época.
    já li nalgum lugar,mas não me lembro agora que carro usou, mas acho que era made in britain, um vauxhall ou um connaught provavelmente.

  2. Na verdade o Bernie inscreveu a equipe B.C. Ecclestone que se apresentou com dois Connaught B, os unicos carros ainda com motores Alta 1.5, e dividiu um carro com Bruce Kessler. O outro era pilotado por Paul Emery.

    Como Kessler era o mais veloz dos três, Bernie cedeu o seu lugar depois dos treinos livres. Mesmo assim Kessler e Emery ficaram de fora, pois com os motores 1.5 eram 10 segundos (!) mais lentos que o pole, Chico Godia.

Hinterlasse einen Kommentar